quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Voar e crecer

 


Aí foram eles nas asas da TAP.

Vinte e dois dos vinte e quatro a quem foram atribuídas bolsas de estudo em Escolas Profissionais Portuguesas. A Judite e o Gulamo só no dia 16 poderão partir.

Estão a voar e vão crescer nas Escola Profissionais de Abrantes, Fermil de Basto, Santo Tirso, Raúl Dória, "Amar Terra Verde", ETAP, Vale do Ave, Mealhada, Gaia, CIOR e Braga.

No meu entendimento é este o mais valioso contributo que podemos dar no apoio ao Ensino Técnico de Moçambique.

É que, depois de fazerem, em Portugal, cursos de nível 3 (técnicos altamente especializados), irão ter uma formação psico-pedagógica acrescida, dando-lhes as competência adequadas para poderem vir a exercer funções de formadores.

Trabalho persistente e duro desde Maio, muito apoio - ênfase para o Consulado-geral de Portugal, em Maputo -, mas hoje a alegria de os ver partir.

E de ter a certeza que, quando regressarem, serão úteis ao país que os viu nascer.

Que bem precisa!
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sábado, 6 de novembro de 2010

Escola Profissional de Homoíne

 


De edifício pertencente à Missão de S. João de Deus de Homoíne onde se albergaram, no período da luta armada que desvastou o este país, os comandos das tropas da Frelimo, a Escola Profissional.

A reabilitação está em marcha.

Quem duvida que vai ficar uma escola bem bonita?

E o gosto das cores?

Quando saio do "horror" de Maputo e penetro nestas realidades, renasço.

O apoio "porta a porta" é que faz sentido.
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Vou andando por aqui

 

 

 


Trago comigo estas velhinhas.

Feiticeiras, bruxas, mulheres de mau olhado! Epítetos que apenas servem para se verem livres delas.

Afinal, "mulheres-mamanas",que são abandonadas à porta da Missão de S. José de Homoíne, ao lado da Escola Profissional.

São os familiares, normalmente filhos e noras que ali se "desfazem" de encargos e pesadelos.

A Missão construiu uma correnteza de casas, de alvenaria, onde têm abrigo. Deitam-se em esteiras ou camas, cozinham no pátio ou no alpendre, lavam a sua parca roupa, dançam e cantam para saudar este "mulungo" que se comove e quase vira as costas.

Mal falam português, mas pelos olhos fazem-se compreender.

Sei bem o que lhes faz falta na decrepitude da suas vidas: Amor!

Abençoada seja a Missão
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