segunda-feira, 12 de maio de 2008
Equipa II
E vem a Luísa Orvalho e a força que dela emana.
Cinco vindas a Moçambique, muitas vezes com condições de trabalho que só quem viu pode referenciar. Transformando limitações em recursos, saltando para cima dos bancos para escrever um pouco mais alto no quadro pendurado na mangueira da Incol, distribuindo o seu sorriso e a sua energia por todos quantos com ela querem aprender, a Luísa tem vindo a deixar marcas muito positivas em todas as acções que, por aqui, tem ministrado.
Veio-me, agora, à memória a acção de formação realizada na Ilha de Moçambique. O drama que a Luísa passou para lá chegar, sozinha, de Nampula à Ilha, num "machimbombo" superlotado, debaixo de um sol escaldante (os cristais líquidos do monitor do seu computador pessoal fundiram!).
Eu, que por questões de outras logísticas só cheguei à Ilha na sessão de encerramento, recordo, agora, o telefonema que ela me fez, altas horas da noite:
-"Já estou alojada na Ilha, mas sinto-me como o paciente inglês. No quarto, tenho uma vela, uma cómoda que não dá para secretária, o guarda saíu, não posso trabalhar com o computador, os mosquitos não me deixam dormir, mas tudo se há-de resolver"
E resolveu. Nessa mesma noite e mediante uns telefonemas feitos em SOS, a Luísa foi transferida para um dos razoáveis hoteis que a Ilha dispõe.
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1 comentário:
Uma verdadeira força da natureza! Bom trabalho. Boa sementeira. Grande abraço!
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