Na primeira, os lideres tradicionais oferecem aos antepassados alguns bens e alimentos que os contentarão e farão abençoar a escola.
(Em segundo plano, pode ver-se, sentado numa esteira, o Ministro da Educação e Cultura).
Na segunda, a comunidade local, manifesta o seu contentamento pela existência da escola, exibindo-se em danças tradicionais, multicores, frenéticas e vibrantes, cheias dessa força vital que emana da terra e que só em África parece existir.
Hoje, numa reunião interna, ouvi um consultor europeu defender que, para prevenir os roubos, as escolas deveriam ser vedadas com cercas eléctricas de 20 000 volts de potência( !) "como, agora, se faz na vizinha África do Sul, com muitos bons resultados !"
Que pedagógico apelo à interacção escola-meio! Será isto uma nova forma de "apartheid" escolar"?
2 comentários:
Moçambique está de Parabéns, pela sua nova Escola Profissional de Eco-Turismo de Marrupa.
Bastante interessante os rituais da terra, é pena não vermos mais fotos das danças tradicionais.
Sr. consultor europeu... estou bastante chocada...mais não digo.
Um abraço
Ju
Quando as consultorias não fazem ideia de que os melhores defensores das escolas são as comunidades locais e querem transformar uma escola numa prisão... bem podem mudar de ofício.
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